Assinatura digital e assinatura eletrônica. Entenda a diferença

digital signatureO mundo está cada vez mais digital é, por consequência, muitos processos foram migrados para o eletrônico, como o de assinatura documentos. Com as tecnologias disponíveis no mercado, não é mais preciso usar caneta ou papel para formalizar qualquer tipo de operação. O signatário pode escolher entre a assinatura digital e a eletrônica e formalizar um negócio com poucos cliques. Mas qual é a diferença entre essas duas opções?

A assinatura digital é gerada a partir do uso do Certificado Digital ICP-Brasil. Ela tem valor jurídico assegurado pela legislação brasileira e, portanto, tudo que é formalizado por meio dela não pode ser repudiado. “Ela pode ser usada para formalizar qualquer transação, mas é indicada, principalmente, para contratos com alto valor financeiro e de longa duração por conta da segurança. O uso do Certificado garante a autenticidade e integridade do documento”, explica Maria Teresa Aarão, diretora de Inovação em Produtos e Mercados da Certisign, Autoridade Certificadora líder da América Latina.

Já a assinatura eletrônica é gerada a partir da grafia de uma assinatura na tela de um dispositivo (computador, celular e tablet) e tem eficácia probatória de acordo com as evidências colhidas, como a geolocalização, voz, imagem, entre outros critérios. Segundo Maria Teresa, ela é indicada para assinar documentos com baixo risco financeiro e de curto prazo, tais como recibos de entrega, aceite de propostas, contratos de serviços e financiamentos, entre outros.

Como utilizar
Em ambos os casos, o uso é muito simples. Basta inserir o documento no portal de assinaturas e assiná-lo escolhendo a modalidade, digital ou eletrônica. No caso das empresas, as assinaturas também podem ser integradas em seus sistemas por meio de APIs (Application Programming Interface).

Custo benefício
Os principais benefícios são: eficiência, redução de custos e sustentabilidade. “Ao migrar o processo de assinatura para o meio eletrônico, não é preciso se preocupar com a impressão, autenticação, envio físico e espaço para o armazenamento. Tudo é realizado com poucos cliques, sem gerar pilhas de papel. Vale lembrar que a mobilidade é uma outra vantagem: um executivo em viagem ao Japão pode formalizar um contrato de lá com uma empresa daqui do Brasil”.

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