Adriana Bombom será madrinha 10ª Marcha Pela Diversidade.

Manifestação será no domingo e tem nove horas de programação e luta contra a LGBTIfobia

Domingo, 9 de setembro, será realizada em Mesquita a 10ª Marcha Pela Diversidade. Durante nove horas, várias atrações sobem ao palco montado no Paço Municipal da Prefeitura de Mesquita e seguem o Trio Elétrico a partir das 14h até as 22 horas. Suzi Brasil, Patricia Coelho(madrinha), Adriana Bombom(rainha), Verônica Costa (Embaixadora), Nega Maluca, Mc Serginho, Raissa Oliveira, Selminha Sorriso, Cariucha, Ju Bonita(Redetv), Julyana Barbosa(Garota X) , Raissa Nosso Sentimento, Bombom Baoba, Quinto Segredo, Felipe Gamadinho são algumas das atrações confirmadasa. Além dos shows, haverá apresentações performáticas, DJs e falas de conscientização quanto ao combate a LGBTIfobia.

O evento é organizado pela ONG AGANIM em parceria com a Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura de Mesquita e geralmente acontece no final de junho, mas devido ao mau tempo foi transferido para setembro. A marcha foi criada em 2009 com o intuito de conscientizar a população LGBTI sobre a necessidade de combate à LGBTIfobia, em alusão ao dia 17 de Maio, Dia Internacional de Combate à Violência Contra Pessoas LGBTI.

O organizador do Coletivo Neno Ferreira, explica que o intuito da marcha é proporcionar um ambiente de conscientização política das pessoas LGBTI de Mesquita, trazendo a tona debates acerca dos direitos LGBTI, como combate à violência, ao bullying, racismo nos esportes e evasão escolar, a necessidade de acolhimento dos jovens LGBTI que não tem apoio familiar etc. “É uma tentativa de criar um espírito de comunidade, para que todas as pessoas se sintam responsáveis e parte da causa. A inclusão é a nossa bandeira”, reforça Neno.

O Brasil ocupa a triste posição de país que mais mata pessoas transexuais e transgêneros, no mundo. O ranking foi elaborado por uma organização civil europeia, chamada Transgender Europe. Segundo o relatório da ONG, em números absolutos, foram assassinados no Brasil, entre 2008 e 2016, 868 pessoas trans, aquelas que não identificam o próprio gênero com o sexo biológico. E não é só isso. No último ano o Brasil bateu seu recorde de assassinatos de LGBTI: 2017 teve 30% a mais que em 2016.

Durante a manifestação serão distribuidas camisetas e copos da Marcha Pela Diversidade. O Grupo AGANIM é a primeira ONG da baixada fluminense, atuando há 32 anos na defesa e promoção dos direitos LGBTI.

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